Sugestão de pauta: Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama (hoje, 19 de outubro)
Fisioterapia completa o tratamento do câncer de mama
Hoje (19) comemora-se o dia mundial de combate à doença.
Fisioterapeuta oncológica explica como deve ser completado o tratamento cirúrgico
O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama é comemorado em 19 de outubro, mês em que, internacionalmente, se realiza o movimento conhecido como "Outubro Rosa". O nome se refere à cor do laço que representa a luta contra a doença. O Outubro Rosa, que teve início nos Estados Unidos, em 1997, espalha a cor rosa em monumentos históricos e famosos, como forma de conscientizar a população e entidades civis sobre a importância do tema.
Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade dessa doença continuam elevadas, muito provavelmente porque ela ainda é diagnosticada em estágios avançados. Identificado precocemente, quando as lesões são inferiores a 2 centímetros de diâmetro, o câncer de mama apresenta prognóstico mais favorável e elevado percentual de cura.
Mas mesmo com todos os avanços da ciência nos últimos anos, a informação ainda é a arma mais eficaz para combater a doença.
"O câncer de mama exige um tratamento complexo. Na maioria dos casos envolve uma cirurgia que remove o tumor, parte da mama ou a mama inteira, e um ou mais linfonodos da região axilar", explica a dra. Regina Helena Cruz, fisioterapeuta oncológica.
Segundo ela, o tamanho e o tipo de tumor definem a técnica cirúrgica a ser adotada, assim como o tratamento complementar, que pode ser a radioterapia ou a quimioterapia. Em qualquer conduta, diz, além de toda a carga emocional, as pacientes sofrem alterações físicas, como dores, edemas, limitação de movimento do braço, alterações posturais, retração da pele e cicatrizes.
"Essas manifestações físicas devem ser avaliadas e tratadas por um fisioterapueta especializado", afima a dra. Regina. "Isso é necessário para que as pacientes não tenham mais desconforto ou limitações, podendo, assim voltar às suas atividades domésticas, sociais e profissionais no menor tempo possível."
A atuação do fisioterapeuta se inicia no pré-operatório, quando ele dá orientações gerais e cuidados que a paciente deve ter nesse momento. Depois da alta hospitalar o tratamento fisioterápico é iniciado, com exercícios terapêuticos específicos, drenagem linfática, para evitar o inchaço no braço do lado operado, e exercícios de relaxamento e alongamento. "Quanto mais cedo a fisioterapia for iniciada, mais cedo a mulher se livrará dos sintomas comuns do pós-operatório", diz a dra. Regina.
A fisioterapeuta atende as pacientes em sua clínica, situada no Edifício Paineiras Center (R. Eduardo Tomanik, 385, 8º andar, sala 83), em Jundiaí.
Anexo à clínica está instalada a Agatha, um espaço que oferece às mulheres recém-operadas um atendimento individual e diferenciado, com horário marcado, onde elas podem escolher próteses mamárias de silicone, sutiãs, maiôs, perucas, chapéus, lingerie, turbantes, lenços e maquiagem.
Ali, elas recebem orientações de uma profissional qualificada para lhes devolver a auto-estima e o bem-estar, fatores necessários para que retornem à vida normal.
A dra. Regina Helena Cruz (crefito 8.805) é formada pela UNIMEP (1989) e tem cursos de pós-graduação em Fisioterapia em Oncologia, em Saúde da Mulher e em RPG.
É ainda consultora em ergonomia e ministra cursos de cuidador de idosos.
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Carlos Motta
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